Por: Camilla Fernandes
Jarbas Vasconcelos comunicou nesta última terça-feira, na tribuna que não pretende mais fazer parte de nenhuma outra comissão do senado, e recusou o convite do líder do PSDB, senador Arthur Virgílio, que pretendia lhe fornecer uma das vagas dos tucanos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Vasconcelos classificou a atitude de Renan Calheiros, ao tirá-lo do cargo do CCJ como "mesquinha". Que nem mesmo na época da ditadura militar teve os seus direitos políticos cortados. Porém no atual regime do pais, foi impedido de exercer o seu mandato.
O senador ainda afirma que ao chegar ao Senado, procurou a liderança do PMDB, até então Valdir Raupp (RO), e pediu que o indica-se para fazer parte da Comissão de Constituição e Justiça como representante do partido.
Esta não foi a primeira vez, que aconteceu conflito entre Vasconcelos e Calheiros. O primeiro embate aconteceu no meio do processo de cassação, em 2007, quando peemedebista interveio para tirá-lo da CCJ. Só que desta vez, o atual comandante do PMDB o afastou do cargo, sem nem avisá-lo – concluiu Jarbas.
Não foi preciso a bancada do PMDB se armar para um possível duelo verbal com Vasconcelos. Pois durante o seu discurso na tribuna, o pernambucano cobrou o fim da impunidade e da corrupção em todos os segmentos da sociedade brasileira, defendeu a reforma profunda na política e no orçamento da União, porém não citou ninguém do seu partido, e muito menos voltou a atacar Renan e o presidente do Senado, José Sarney, que não ficou para ver o discurso.
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Você acredita que Jarbas Vasconcelos voltará atrás de sua decisão e irá aceitar cargo oferecido pelo PSDB?
( ) Sim. Para terminar o seu mandato.
( ) Não. Irá se ocupar de outra função.
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As declarações dadas por Jarbas Vasconcelos sobre a corrupção vão fazer com que os políticos corruptos sejam punidos?
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