sábado, 30 de maio de 2009

Jornalismo Participativo

Por: Joyce Felipe (opinião)

Tirei a foto de uma árvore perto de minha casa que foi derrubada pelo vento há mais de um ano e está presa pelos galhos na fiação elétrica e nos galhos de outra árvore. Fiz a matéria sobre o arbusto e tentei enviar a dois sites de jornalismo participativo: no Vc repórter (do portal Terra) e no Eu-repórter (do site do jornal O Globo).


Vc repórter (Terra):

Tentei clicar três vezes no link, mas só consegui acessar o site após digitar na barra de endereços. As notícias são de várias partes do Brasil. Um site com várias abas: destaques, notícias, como enviar, dicas, envie agora. Em “Como Enviar”, as instruções são bem explicadas, contando com ilustrações; ideal para quem ainda é um pouco leigo no mundo digital. Na aba “Dicas”, conselhos práticos para se fazer um bom texto, uma boa foto ou um bom vídeo.

Para se cadastrar, é obrigatório o envio de algum material, além de ler um termo de responsabilidade (que na ficha está como “Cessão de Direitos sobre obras fotográficas, audiovisuais ou artísticas”). Após ler esse termo, o botão “Sim, autorizo a utilização do material” é disponibilizado para ser clicado e, depois, poder enviar o material.

Nas reportagens divulgadas, primeiro, é mostrado o texto do leitor junto com a foto. Depois o site convida o internauta a mandar notícias de situações parecidas. Logo após, vem um texto de um jornalista do portal, que divulga as explicações dadas pelas autoridades através de assessorias.
Neste site, a matéria foi enviada normalmente, mesmo com a conta de e-mail de outro portal.


Eu-repórter (O Globo):

O acesso foi um pouco mais fácil. O site é mais simples e as notícias são todas do Rio de Janeiro. O link “como participar” abre uma nova janela, que divulga regras de participação, como autoria do texto, mensagens preconceituosas e termo de compromisso; além da quantidade máxima de caracteres para o texto e de megabytes para os anexos.

Para se cadastrar, é necessário que se abra uma conta no portal., assim como ler uma notícia do eu-repórter. O site está aberto a comentários sobre as notícias enviadas.

Quando fiz o cadastro, fui informada de que a validação do cadastro estava no meu e-mail. Não consegui abrir o e-mail justamente porque não este não era validado. Tentei me cadastrar com uma conta que eu já tinha (de outro site), mas foi em vão. Verifiquei meu e-mail duas horas após o cadastro (que é o que o site pede) e não recebi nenhuma mensagem. Então, desisti de divulgar a notícia no portal.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Liminar impede o sistema de cotas nas Universidades do Rio

Por Leonardo Magalhães
(Opinião)

Com a suspensão do sistema de reserva de vagas para negros e estudantes da rede pública, as chamadas cotas, nas universidades estaduais do Rio de Janeiro, diversos estudantes passaram a temer o vestibular deste ano. A fim de adiar para 2010 a suspensão das cotas, de modo a não prejudicar estudantes que já estejam inscritos para a prova deste ano, a Procuradoria Geral do Estado encaminhou nesta terça-feira uma petição ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, responsável pela ação.

O sistema de cotas nas universidades públicas do Rio de Janeiro, existente desde o ano de 2002, é um tema complexo, que divide opiniões. Por um lado, acredita-se que uma maior capacitação do ensino médio público poderia garantir um equilíbrio entre os alunos que pretendem ingressar em uma universidade, sejam eles de colégios públicos ou particulares. Para muitos, o sucesso do aluno depende de seu poder aquisitivo e dos gastos tidos para sua formação escolar. Sendo assim, essas cotas vieram para permitir que o indivíduo “carente” tenha uma formação, uma maneira de ingressar no mercado de trabalho e melhorar sua qualidade de vida.

Em contrapartida, outra grande parcela da população, defende a ideia de que estas cotas estariam desfavorecendo alunos verdadeiramente brilhantes que vem ficando de fora das universidades públicas. Esta gama da sociedade continua a favor do acesso às Universidades através de exames vestibulares classificatórios comuns a todos, ou seja, os vestibulandos devem ter oportunidades iguais, como em qualquer concurso público.

Na minha opinião, as cotas vem sendo adotadas com o intuito de mostrar que o governo está de alguma forma combatendo a desigualdade social no país. Porém, essas ações não devem ser efetivas apenas com relação às Universidades, mas sim durante toda a vida escolar de um estudante. A criação de cursos de pré-vestibular gratuitos, aulas de apoio nas escolas públicas, entre outras medidas, podem assegurar um melhor aprendizado, e até mesmo uma maior permanência do aluno nas escolas. Um país que se diz democrático deveria priorizar a igualdade dos direitos, criando sistemas de ensino eficazes e igualitários para a rede pública e particular. Dessa forma todos poderiam “competir” mais preparados a uma vaga nas Universidades.

Saiba Mais:
Liminar contra cotas traz dúvida a vestibular no Rio
Estado recorre para manter cotas nas universidades
Recurso contra liminar que suspendeu cotas será julgado na segunda

Enquete:
Na sua opinião, o sistema de cotas é um método anti-democrático?
( ) Sim
( ) Não

Fórum:
O fim das cotas em Universidades Públicas é benéfico ou prejudicial ao ensino?

Sobre o sistema de cotas: muita polêmica e pouca ação

Por: Thaís Santana (Opinião)
Falando direta e objetivamente: as autoridades não podem usar o sistema de cotas como forma de consertar o sistema de ensino público do país. Trata-se de mais um recurso paliativo, prolongado até que seja colocado à prova mais uma vez, como acontece agora no Rio de Janeiro. A questão a ser discutida, na verdade, não é o sistema de cotas; é a reforma necessária das bases educacionais do país. Mas esta é uma questão estrutural, e, como disse, histórica. Trata-se de um debate que exige cautela e tempo e a participação de toda a sociedade.

A discriminação acontece muito antes do sistema de cotas. Ela começa, principalmente, nas divisões que nós mesmos fazemos ao dizer que, sem cotas, aqueles a quem elas são destinadas são incapazes de conseguir ingresso nas universidades. Cabe a nós o esforço de abandonar de vez o discurso e partir para prática. O Estado é só mais uma instância da vida em sociedade; nosso maior erro é acreditar que devemos permanecer aguardando, enquanto os homens da política fazem o resto. Questionar e, principalmente, ajudar o país a se mexer é nosso direito. Mais importante que isso: é um dever. Pensemos assim: já que o Estado não oferece o serviço, cabe a nós encontrarmos alternativas que resolvam o problema, por mais que saibamos que esse é o papel dos governantes que escolhemos.

Aqui acrescento outra questão: entrar pra uma universidade pública independe, a meu ver, de pobreza ou riqueza. Depende de mérito, estudo e dedicação. É um princípio, uma ação. Depende do movimento que o candidato a uma vaga faz em direção ao seu objetivo, buscando recursos, por mais que estes faltem. Isso explica porque tantos alunos, mesmo de alto poder aquisitivo, reprovam em diversas matérias e muitas vezes até trancam o curso por não obter rendimento adequado. Acontece com todos, independentemente de cor ou raça.

Anticonstitucional não é o sistema de cotas em si, mas sim o desrespeito à igualdade de direitos dos cidadãos prevista na constituição que ele causa. Noção e sentimento de igualdade que devem partir, também, daqueles que almejam ingressar na universidade pública e obter um ensino superior (nem tão) de qualidade.

Saiba mais:

Vote aqui:
O sistema de cotas é a única alternativa para permitir o acesso de negros, índios, estudantes da rede pública e deficientes físicos, entre outros, às universidades fluminenses?
( ) Sim. É um recurso mais imediato que não é inteiramente correto, mas resolve o problema.
( ) Não. Esta é uma discussão que leva tempo e deve envolver toda a sociedade, e não apenas os governantes.

Opine aqui:
Na sua opinião, o sistema de cotas resolve o problema do ingresso às universidades públicas fluminenses?

Sistema de cotas: Quem é o discriminado?

Por: Tatiane Martins (Opinião)
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O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decretou nesta segunda-feira o fim do sistema de cotas nas universidades públicas. A medida atendeu ao pedido de liminar elaborado pelo Deputado Estadual Flávio Bolsonaro (PP), que acredita que este sistema é discriminatório com todos os cidadãos.
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Com a implantação dessa nova medida, o vestibular para instituições como a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e Universidade Estadual da Zona Oeste (UEZO) deverá sofrer modificações já no processo seletivo de 2009, que está em andamento e terá início no próximo mês. Porém, não deverá causar transtornos, visto que a opção pelas cotas é feita somente na segunda fase do vestibular.
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Pelo antigo sistema de cotas, 20% das vagas eram destinadas para alunos da rede pública, outros 20% para alunos negros ou indígenas e 5% para deficientes físicos e filhos de policiais, bombeiros ou agentes penitenciários que tenham sido mortos ou incapacitados em serviço. Ou seja, quase metade das vagas (45%) para as universidades mais concorridas do Estado eram reservadas.
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A decisão do TJ-RJ está causando polêmica entre os envolvidos. O Secretário Estadual de Ciência e Tecnologia Alexandre Cardoso, responsável pelas universidades do Estado, defende o sistema de cotas por acreditar que é a solução para desigualdade nos níveis de educação dos brasileiros. Porém, muitos estudantes são a favor da nova medida.
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A verdade é que não é justo separar vagas para determinados setores da população. É sabido que a educação pública no Brasil não é das melhores, mas essa situação não deve receber somente paliativos como esse. Não adianta que os alunos de escolas públicas e que possuem um conhecimento inferior consigam entrar nas universidades, se sairão das mesmas por não ter condições financeiras para se manter, ou se formar e ser um profissional abaixo do esperado porque faltará a ele o básico da educação. Uma melhor solução é investir no ensino fundamental e médio, para que o aluno consiga chegar ao vestibular e concorrer de igual para igual com um estudante de escola particular.
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A própria questão de cotas para raças é discriminatória em si. Com isso o próprio Governo brasileiro está insinuando que todos os negros são pobres e sem inteligência. Também não é necessário cotas para filhos de policiais e bombeiros, afinal, apesar de militares, devem ter os mesmos direitos que o resto da população.
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É compreensível somente as cotas para deficientes, para garantir que essas pessoas possam seguir suas vidas apesar das dificuldades, e porque alguns possuem problemas de aprendizagem relativas às suas necessidades especiais.
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Temos que levar em consideração que é triste para um estudante branco, que estudou em escola particular e se esforçou, ver que não conseguiu entrar para a universidade desejada, porque o número de vagas a que ele tinha direito era muito pequeno, enquanto a primeira pessoa que entrou através de cota tinha uma média muito menor que a dele no vestibular. Esse aluno que está sendo discriminado, e é nesse que o Governo também deve pensar, assim como o TJ-RJ, que tomou uma decisão acertada.
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A Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro afirmou que vai entrar com uma petição junto ao TJ-RJ pedindo mais tempo para que as universidades se adaptem à mudança e que a nova medida só comece a valer a partir do vestibular de 2010. A decisão será tomada na próxima segunda-feira. Aos estudantes resta esperar.
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Saiba Mais:
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Enquete:
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Você é a favor da medida do TJ-RJ de acabar com o sistema de cotas das universidades públicas? Opine Aqui:
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( ) Sim, não é justo que só alguns tenham direito às cotas.
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( ) Não, os alunos do ensino público não tem como competir com os demais e precisam das cotas.
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Fórum:
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Você acha que os alunos que entram nas universidades através de cotas têm o mesmo desempenho e condições para terminar o curso?
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Sistema de Cotas: justo ou anticonstitucional ?

Por: Gabriel Tavares (opinião)

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro suspendeu, nesta segunda-feira (25), a lei que prevê o sistema de cotas para o ingresso de estudantes carentes nas universidades estaduais.

O sistema de cotas começou a ser implantado no Brasil, no final do ano 2000, quando foi aprovado no Rio de Janeiro, a lei estadual 3.524/00, garantindo a reserva de 50% das vagas, nas universidades estaduais do Rio de Janeiro, para estudantes de redes públicas municipais e estaduais de ensino.

O sistema sofreu algumas modificações em 2001, com a lei 3.708/01, instituindo cotas para pessoas que se declarassem “negras”, pardas” ou indígenas”, com percentual de 40% das vagas.
Desde o momento de sua adoção, o sistema de cotas sempre gerou polêmica, por criar certa desigualdade de direitos, que poderia inclusive incitar o racismo.

Durante boa parte da história humana, o negro sempre foi marginalizado, e mesmo após a abolição da escravidão, teve dificuldades para conquistar seu espaço na sociedade, tendo em vista que na época, não foi criado nenhum programa de inclusão social para eles, os deixando a margem da sociedade.

Porém, essa injustiça histórica não deve ser combatida com outra injustiça. O sistema de cotas, tenta combater a desigualdade, com outro tipo de desigualdade, ao invés de focar na verdadeira raiz do problema.

"Eu tenho o sonho de que meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação na qual não serão julgados pela cor da sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter." – Martin Luther King


A frase dita acima por Martin Luther King, um dos maiores líderes negros da história, retrata um pouco essa afirmativa. O sistema de cotas fere o princípio da igualdade, pois a cor da pele não faz um ser humano ser diferente do outro intelectualmente. É substituir a igualdade de tratamento pelo privilégio.

Oriundo do sistema de cotas, esteve em votação recentemente o Instituto da Igualdade Racial, que previa o uso de cotas também em empresas públicas e privadas, hospitais e outras instituições. Mas que igualdade é essa, em que uma pessoa tem privilégios simplesmente devido a cor de sua pele ?

Raças humanas não existem, uma pessoa não é inferior a outra pela cor de sua pele, e uma pessoa não pode ser punida por isso. As coisas caminham de uma forma, que parece que “ser branco” se tornou crime no Brasil.

Não podemos jamais punir o esforço e o mérito de uma pessoa, pelo simples fato de não possuir a mesma cor da pele de outra. Não é dessa forma que as desigualdades devem ser combatidas, e sim, melhorando o ensino público em nosso país, criando condições para que as pessoas, independente de cor da pele, tenham iguais condições de vida, e iguais condições ao disputar uma vaga, seja ela de emprego ou numa universidade.

Saiba mais:

Enquete:
Você concorda com o sistema de cotas ?
( ) Sim, é preciso de alguma forma, corrigir esse erro histórico com os negros.
( ) Não, acho que esse sistema só gera mais desigualdade e estimula o racismo.

Fórum:
Qual a sua opinião sobre o sistema de cotas ?

O Fim das cotas

Por: Joyce Felipe (Opinião)

A discussão sobre o sistema de cotas nas universidades é alarmada pelo fato de negros terem direito a 20% das vagas, assim como estudantes de escolas públicas terem outros 20%. O que não se comenta é que, em ambos os casos, as universidades dão essas cotas a candidatos considerados carentes, mediante pesquisa socioeconômica. Não é qualquer pessoa da raça negra nem qualquer estudante de escola pública (aberta a quem quiser, indendente da classe social).

O sistema de cotas aqui no Brasil, não seria tão necessário quanto nos EUA (onde foi criada essa idéia). Lá, o racismo era mais descarado, o negro tinha que dar o lugar no ônibus para o branco, coisas assim. O que houve lá foi uma tentativa do governo deacabar com o racismo.
Aqui no Brasil, embora o racismo seja mais velado (e pode-se reclamar na justiça se por acaso houver alguma prática racista), ele existe. O fato de os negros estarem numa situação tão mais precária que a dos brancos possui raízes históricas que não foram exterminadas do imaginário dos mais abastados - e brancos.

Mas o que tem que melhorar mesmo no Brasil é a educação. O governo tem responsabilidade nisso? Tem, lógico. É necessário que se invista mais na educação. Na melhoria de condições de trabalho dos professores - não só o salário, mas também a carga horária deles deveria ser mais flexível. O que adianta cobrar dos professores aperfeiçoamento se mal dá para eles viverem com o salário de uma só escola? O que parece é que o governo está empurrando o ensino fundamental e médio com a barriga. O que acaba acontecendo é que o sistema privado, com mais dinheiro e condições de proporcionar determinadas necessidades acabam sendo as primeiras colocadas nos vestibulares.

O mais irônico nisso tudo é que o ensino público gratuito é destinado principalmente a pessoas que não tem condições de pagar por uma faculdade. Como as universidades públicas cobram matérias absurdas, que normalmente não está nos planos didáticos das escolas, quem tem dinheiro para pagar um bom professor estuda e passa na prova. Se não passar, paga uma faculdade particular. E quem quer entrar na universidade mas não tem condições de pagar? Existe o ProUni, mas nem todos conseguem e, ainda por cima, está sendo mais utilizado por pessoas de maior poder aquisitivo do que por quem realmente precisa.

É muito cômodo alguém falar que os meninos pobres e negros preferem jogar futebol do que estudar. Uma justificativa muito fútil de quem desvia dinheiro do ProUni, do Bolsa Escola. Não estou dizendo que a preferência pelo futebol entre alguns meninos carentes é balela. É claro que isso existe. Os que de fato preferem ganhar a vida no futebol quer ter as mesmas oportunidades que o menino da elite - que faz arruaça e bate em empregadas e prostitutas - recebe do pai de mão beijada. Sabem que o governo não investe no futuro deles.

O mais preocupante dessa história é que existe a possibilidade de, a pessoa negra - ou indígena - que entrar na universidade corre o risco de ser ainda mais discriminada do que era antes. E pior: o preconceito se estender para o mercado de trabalho.

O sistema de cotas, em si, já constitui a diferenciação do cidadão. Pela Constituição, todos tem direitos, independente de cor, credo, classe social, opção sexual, nacionalidade, naturalidade etc. Se houver um investimento maior em educação, qualquer pessoa poderá entrar na universidade. Não será preciso burlar a Constituição para garantir que isso aconteça.

Fórum:
Você já entrou em alguma universidade pelo sistema de cotas?

Enquete:
Fim das cotas nas Universidades Estaduais:
( ) Uma pena, já que existe um abismo muito grande nas universidades entre os números de negros e brancos.
( ) Até que enfim! Todos temos direitos iguais, segundo a Constituição.
( ) Não acredito que haja uma diferenciação tão grande entre brancos e negros, ricos e pobres na universidade. Lá, é cada um por si.

Saiba mais:
Uerj quer embargo na decisão que suspendeu sistema de cotas

Justiça suspende sitema de cotas nas universidades Fluminenses

Por Marina Araújo (opinião)
Na última segunda-feira (25/06), o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro decidiu suspender a lei que prevê o sistema de cotas para o ingresso de estudantes carentes nas universidades do Estado (UERJ, UEZO e UENF), concedendo uma liminar ao deputado Flávio Nantes Bolsonaro (PP) que classificou a lei como discriminatória e não atinge os seus objetivos.
Bem, aposto que para as classe que sempre pagaram cursos preparatórios que possuem uma mensalidade de no mínimo um salário mínimo para tentar ingressar numa universidade pública ou fica durante meses "parado" para estudar, é discriminação. E para quem não tem condições de pagar curso e sequer pode ser dar ao luxo de ficar estudando em vez de trabalhar para ajudar a família e não possuem nenhum curso e ensino médio de qualidade oferecidos pelo Governo para poderem ingressar na universidade sem o sistema de cotas, do que pode chamar isto? Discriminação.
Pois, além do Governo não se importar em gastar suas preciosas verbas para oferecer ensino de qualidade, prefere construir Cidade da Música, e a lei, que não mexe no dinheiro do governo ainda assim é motivo de alvoroço. Para quem entrou na universidade sem precisar de muitos esforços, a lei não ofende. Temos que retornar ao velho ditado, muitos políticos somente defendem as próprias classes sociais. Até mesmo os argumentos fracos do deputado deixam isto claro. Pior foi o Tribunal de Justiça que concordou com isso.
Anticonstitucional é não oferecer ensino de qualidade, isso que discrimina o cidadão, em pagar os impostos, não ter nenhuma condição de pagar uma boa escola e não ter o direito ao ensino, um bom ensino e muito menos de conseguir entrar numa universidade, as escolas públicas estão causando medo nos pais, será que o filho terá um bom futuro estudando lá? ou será aprovado sem fazer prova? chegam no vestibular levando susto, se perguntando "de onde saiu esta questão? nunca ouvi falar nisto!" quem nunca passou por isto numa prova? mas se procurarmos nas apostilas do grandes cursos e livros de colégios particulares, não é difícil encontrar.
Vejam, até mesmo as universidades que os jovens tanto querem ingressar estão deixando a desejar, essas mesmas, do sistema de cotas, possuem determinados cursos que são dispensáveis, que quase sobram vagas. A lei é a prova da preguiça do Estado de investir, mas como os que são favorecidos não possuem nada melhor que isto para poderem ingressa na faculdade, eles aprovam ela, vêem como uma salvação. E os poucos que se sentem discriminados vão fazer o que? Entrar para a política? Já que não precisa de diploma?


Fórum: Opine sobre a, lei, a decisão do TJ e os argumentos utilizados pelo deputado.


Enquete: Se você se encaixasse nos perfis de estudantes incluídos no sistema de cotas, o usaria?
( ) Sim
( ) Não


Saiba mais:
Uerj quer derrubar liminar que suspendeu o sistema de cotas
Governo do Rio vai entrar com recurso contra liminar
Recurso contra liminar que suspendeu cotas será julgado na próxima segunda

O polêmico fim das cotas nas Universidades do Rio de Janeiro

Por: Aline Mendes (opinião)
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro decretou
o fim das cotas nas Universidades Fluminenses,decreto que está dando muito o que falar. O Governo do Estado já entrou na justiça para assegurar o direito dos alunos privilegiados por esse sistema.
Segundo o autor do pedido, o deputado estadual do Partido Progressita Flávio Bolsonaro,as cotas são discriminatórias com todos pois ao mesmo tempo que privilegiam um setor,causa demérito para o outro.
O sistema de cotas do Rio de Janeiro funciona da seguinte forma: 20% das vagas são reservadas para alunos de escola pública,outros 20% para negros ou indígenas e 5% para pessoas com deficiência física e filhos de bombeiros, policiais ou agentes penitenciários mortos ou incapacitados em serviço, ou seja, 45% das vagas eram reservadas para os cotistas.
É injusto separar quase metade das vagas para cotas, assim como é injusto não ter representantes de todas as classes sociais e de todas as raças nas universidades. As cotas não resolvem um problema que é muito antigo no Brasil: a desigualdade social.
Na verdade, tudo isso acaba ofuscando uma discussão muito maior que é a educação no nosso país. Se a escola pública fosse de qualidade, desde o ensino básico,ninguém precisaria de cota para entrar em qualquer instituição,por mais difícil que fosse.
A cota sempre foi uma solução emergencial e temporária para resolver a grande falta de oportunidade dessa parcela da população e se ao mesmo tempo houvesse um trabalho de reestruturação do ensino público, as cotas poderiam acabar e ninguém iria perceber.
Saiba mais:
Enquete:
O sistema de cotas realmente é discriminatório, como afirma o deputado Flávio Bolsonaro?
( ) Sim. Ninguém pensa na outra parte dos estudantes que se dedicam o ano todo e perdem a vaga para um cotista.
( ) Não.Discriminatório é não ter negros, índios, portadores de deficiência e estudantes de escola pública dentro das universidades.
Fórum:
Esse sistema de cotas existente no Brasil é o ideal? Se não, como deveria ser?

Considerações sobre o jornalismo participativo

Por: Thaís Santana

Mais do que uma tendência, o jornalismo colaborativo é uma realidade. Desde o final da década de 1990 - com o boom da internet, seguido pela febre dos blogs – a prática jornalística vem sofrendo reconfigurações, principalmente no que diz respeito à interatividade com seu público. Pode-se falar numa abertura aos leitores/espectadores, no sentido de que estes, agora, deixam de apenas receber a notícia e passam a participar ativamente da construção do conteúdo noticioso dos sites.

Nesse contexto, a internet disponibiliza ferramentas como o Citizen News, do YouTube, que segundo o site Jornalistas da Web é “um canal de notícias cidadãs em forma de videoblog e cujo objetivo é destacar alguns dos melhores conteúdos noticiosos produzidos pelos usuários e publicados no site (YouTube)”.

Mais conhecidas e voltadas especificamente ao jornalismo colaborativo na internet são as páginas Eu-Repórter, do jornal O Globo On-Line, e Vc Repórter, do portal de notícias Terra. Ambas permitem o envio e possível publicação de informações específicas de lugares aos quais os grandes veículos não chegam, seja por falta de tempo, de recursos ou de equipe. Também podemos citar o Vc no RJTV - disponível na página do telejornal local da TV Globo -, no qual o usuário envia vídeos de acontecimentos que podem ser veiculados na edição televisiva.

O envio de conteúdo segue alguns critérios, mas está pautado basicamente num processo simples de cadastro e na aceitação do usuário para os termos de compromisso e cessão de direitos autorais. São solicitadas informações como nome completo, apelido (ou nome para crédito autoral), e-mail, telefones etc. O Globo On-Line vai mais longe: pede ao candidato a colaborador que especifique qual é o seu grau de instrução; talvez como um primeiro critério de filtragem do conteúdo a ser publicado. O Terra oferece, ainda, dicas de como otimizar o conteúdo multimídia a ser enviado.

São vários os assuntos tratados nas matérias publicadas nestas seções, abordando preferencialmente acontecimentos locais. Locais, aqui, se referem não apenas ao Rio de Janeiro, mas também a outros lugares do mundo, como uma matéria do O Globo On-Line enviada por um leitor direto da Indonésia. Numa avaliação superficial, o Terra parece disponibilizar matérias que abrangem todo o país. Na seção Notícias, do Vc Repórter, aparecem assuntos referentes a vários estados e cidades do Brasil.

Entretanto, vale lembrar que, apesar de estar presente nos sites, o jornalismo colaborativo não deixa de ser isto: colaborativo. Ele não rouba o espaço das matérias “tradicionais” e nem oferece risco à profissão, pois não se trata do jornalismo propriamente dito. O conteúdo enviado não é imediatamente colocado no ar, visto que passa pelo crivo de profissionais responsáveis, que selecionam o que deve ou não ser publicado. Ou pelo menos é desta forma que deveria acontecer.

domingo, 24 de maio de 2009

Novas ferramentas de produção de conteúdo: Jornalismo Colaborativo

Por: Tatiane Martins (Opinião)
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O Jornalismo Colaborativo é um novo formato de jornalismo que surgiu a partir do desenvolvimento da tecnologia e das mídias. O público que consome, hoje em dia, informação está cada vez mais exigente, e sente a necessidade de participar do processo de elaboração das notícias. Devido a isso, os veículos de comunicação têm tentado criar ferramentas que sejam multimídia e que possam permitir que o leitor interaja diretamente com a notícia.
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A partir daí surgiu o jornalismo colaborativo, que consiste em matérias feitas e enviadas por leitores, que recebem o crédito por isso. Normalmente são sobre assuntos próximos aos mesmos, o que possibilita a interação leitor/leitor, em que um leitor transmite diretamente a informação a outros. Este processo é facilitado pela internet, que permite uma rápida e fácil forma de contato entre mídia e usuário.
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O jornalismo colaborativo não deve ser confundido com os conteúdos colaborativos muito presentes nos meios de comunicação atuais. Eles compreendem vídeos, áudio, fotos, materiais em geral enviados por leitores ou espectadores e que promovem a participação dos mesmos, sem nenhum caráter efetivamente informativo. Um exemplo popular de site de conteúdo colaborativo é o You Tube, em que os usuários enviam qualquer tipo de vídeo para ser exibido na internet.
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Apesar de ser uma ferramenta que atrai a grande participação de leitores, o jornalismo colaborativo possui suas armadilhas. Nenhum meio de comunicação deve divulgar uma informação enviada por um leitor sem antes confirmar, sobe pena de publicar uma notícia falsa, o que pode causar problemas para o veículo e prejudicar sua credibilidade.
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Um ponto importante de se ressaltar é que o jornalismo colaborativo não pode ser comparado ao jornalismo clássico. Eles têm estilos de texto diferente, visto que os leitores não têm conhecimento para escrever textos jornalísticos, e enviam o material de acordo com o seu conhecimento, tendo normalmente um caráter de denúncia.
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Alguns exemplos de sites que possuem ferramentas de jornalismo colaborativo são: Minha Notícia (IG), VCnoG1 (G1), Leitor Repórter (Jornal do Brasil), Eu-Repórter (Extra), Vc Repórter (Terra), Eu-Repórter (O Globo), entre outros.
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Os dois últimos sites citados são os mais populares dentre os que trabalham com jornalismo colaborativo, porém podemos notar algumas diferenças. O Vc Repórter, do Terra, agrega matérias de interesse público voltada para o país inteiro, por isso normalmente são publicados assunto relevantes para moradores de qualquer localidade do país. No entanto, é muito fácil o processo de envio de material, sendo necessário somente preencher alguns dados pessoais, e conteúdos como foto, áudio e vídeo já podem ser mandados juntamente com os textos. Algumas características interessantes desse site são a possibilidade de se enviar matérias através do celular, e uma sessão com dicas de como produzir um material com qualidade próxima a jornalística.
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Já o Eu-Repórter, do site do jornal O Globo, por ser um veículo carioca, publica notícias do Rio de Janeiro, e tem um caráter, além de informar mais rapidamente acontecimentos recentes sem a necessidade de se mandar equipe ao local, serve como uma prestação de serviços, onde as pessoas podem denunciar problemas de infra-estruturais da cidade, por exemplo. O processo para se enviar conteúdo também é muito fácil, é necessário somente fazer um cadastro, que dará também outros direitos ao usuário, como acessar determinadas áreas do site. Dependendo da relevância e interesse da notícia, ela pode ser publicada no mesmo dia do envio. Por caráter experimental, eu enviei uma matéria no dia 20 de maio, que foi publicada horas depois e comentada por muitos internautas, o que prova a facilidade e a interatividade da ferramenta.
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Assim, podemos concluir que o jornalismo colaborativo é um estilo que funciona bem para as necessidades dos consumidores de informação atuais, e que para atrair cada vez mais leitores e espectadores os veículos devem investir em modernizar essas páginas que são um grande atrativo para o público e garantem grande audiência e fidelidade.
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quinta-feira, 21 de maio de 2009

A Era da Informação

Por: Joyce Felipe (Opinião)

A era digital trouxe mais velocidade às informações que chegam até nós. Elas vem em maior quantidade (mesmo sem qualidade ou sendo informações vagas, primárias e imprecisas sobre o assunto). E nem sempre a quantidade de informações transmitida atualmente pelos veículos de comunicação é absorvida por nós. É o que Lasswell – aquele estudado em Teoria da Comunicação – chama de Disfunção Narcotizante, que fala sobre a quantidade de informação que nós é passada acaba nos levando ao alheamento. A informação chega até nós com mais velocidade, mas nossas capacidades cerebrais continuam as mesmas.

Os meios mudam cada vez mais rápido. A mídia mais recente é – ou talvez seja – a internet móvel, que acessamos através de celulares. Porém, não deixaremos de usar o computador; assim como continuaremos a assistir TV, ouvir rádio e ler jornais e revistas (a não ser que haja algum tipo de inovação que torne um desses muito obsoletos como aconteceu com o beeper).

Acompanhar essas mudanças deve ser um tanto complicado para os mais velhos. Os mais jovens (me refiro a crianças e adolescentes) tiram de letra. O pessoal de vinte e poucos anos, e alguns trintões, podem se considerar um pouco privilegiados por terem vivenciado um pouco da era analógica e o início da digital. Jogaram Atari pelo menos uma vez na vida, ganharam de Natal ou aniversário um Super Nintendo ou Mega Drive e hoje vão com toda segurança para a lan house jogar on-line.

Toda hora surge, na internet, uma novidade: orkut, Facebook, Second Life, Skype, Twitter. Acompanhar esse mar de novidades não é tarefa fácil. Ainda mais para os jornalistas e comunicólogos em geral. Isso porque, mais do que acompanhar, às vezes tem que estar na frente, na vanguarda dessas novidades.

Os meios de comunicação mais tradicionais são mais cautelosos com os novos meios. Seja o medo da diminuição das vendas dos jornais e da audiência, seja por acharem que Internet e sites de relacionamento não passassem de simples modismos, as grandes empresas de comunicação custaram a aderir as novas formas de relacionamento propiciado pela Internet. Acredito que o Twitter, com suas limitações de caracteres por postagens (e popularizado ainda mais as mensagens curtas e instantâneas), tenha conseguido quebrar esse preconceito.

O que falta, talvez, a esses conglomerados, é investir mais em idéias originais de relacionamento para manter – e atrair – leitores.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Sobre o futuro do jornalismo digital

Por: Thaís Santana (Opinião)

Coicidentemente, quando pensava em algo para escrever sobre este assunto, li uma matéria da Revista O Globo de abril deste ano que falava sobre o tempo; ou melhor, a falta dele. Durante uma aula, não lembro bem de que, alguém já disse que a revolução tecnológica nos permite fazer muito mais coisas em menos tempo. Nesta matéria, o matemático e pesquisador Marcos Cavalcanti fala que ela permitiu uma "circulação de conhecimento explícito" - a informação pura e simples: "De uma hora para outra, todo mundo passou a ter a possibilidade de se tornar um ser humano bem informado". Em contrapartida, afirma Cavalcanti, houve a redução de pessoas capazes de produzir "conhecimento tácito", isto é, de refletir.

Neste trecho, ele deixa claro o que quer dizer com tudo isso: "Não adianta só ter informação. Um computador manipula melhor do que qualquer ser humano o conhecimento explícito. [...] Aí entra a questão do tempo. Em vez de correr para não perder nada, o ideal nesse momento é consumir pouca informação e parar para pensar".

Este é o papel do jornalismo, não apenas no futuro, mas principalmente no presente: produzir uma informação de qualidade, capaz de promover reflexões, de fazer pensar, analisar. Na verdade, penso que a euforia do início cada vez mais dá lugar à exigência de adequação do conteúdo, priorizando a integridade e as bases do jornalismo bem feito, tendo em vista tantos maus exemplos existentes.

Não concordo com visões apocalípticas (com a licença do termo, cunhado por Umberto Eco para definir aqueles que se opunham à cultura de massa, considerando-a uma anticultura). Acredito que à esta altura da vida acadêmica já é possível entender que não há apenas o lado bom e o lado mau. Por isso, não creio que o desenvolvimento do jornalismo digital vá simplesmente extinguir outras formas de consumir informação.

O fato é que nós, leitores, espectadores, ouvintes, mais recentemente participantes, e profissionais devemos, sim, nos adaptar. Assim como quando Gutenberg criou a prensa tipográfica as pessoas tiveram que aprender a ler, também nós da era digital precisamos aprender a ler as tantas possibilidades que a internet proporciona.

Novo Jornalismo

Por: Camilla Fernandes (opinião)

Com o surgimento das novas tecnologias, como, por exemplo, a Internet, o mundo passou da era analógica para a digital. As barreiras entre espaço e tempo reduziram consideravelmente entre as pessoas, o que permitiu um maior entrosamento entre os indivíduos e o aumento na circulação de informações neste espaço virtual.

O jornalismo então teve que se adaptar a este novo ambiente. Pois não poderia utilizar a mesma postura adotada com os periódicos e programas televisivos. Visto que a internet é um campo vasto onde permite aos seus usuários uma liberdade de expressão através de canais como: blogs, sites individuais, sites de relacionamento no qual o internauta produz e reproduz conhecimento, informações, notícias e opiniões sobre assuntos tanto nacionais quanto internacionais.

Então o jornalismo na era digital criou novas ferramentas que permitissem o seu ingresso neste novo local tão abrangente. Ele começou a abrir espaço para a opinião pública, mostrando que o conhecimento e as idéias/sugestões dos internautas eram bem-vindos. O relacionamento entre estes dois pólos fez com que surgisse um novo jornalismo: cooperativo, interativo – não existindo mais o sujeito passivo – participativo e dinâmico.

O jornalismo também teve que ajustar o seu telejornalismo, o jornal, porque a internet englobou todas as mídias tradicionais: TV, jornal, rádio. O que permitiu ao usuário acesso a todos os produtos midiáticos num só local. No caso do telejornalismo, foi mandado para a internet tanto a grade das matérias como os vídeos delas, o mesmo aconteceu com a programação do rádio.

A era digital trouxe maior agilidade para a prática jornalística, fez com que as notícias cheguem a um maior número de pessoas nunca antes imaginado. Permitiu também uma cooperação entre usuários e jornalistas tanto na produção quanto vinculação de notícias. Até agora não se sabe até onde irão os domínios da Internet, mas pode ter certeza de que o jornalismo será capaz de acompanhar todas as mudanças neste mundo virtual.