quarta-feira, 10 de junho de 2009

O fim do sistema de cotas?

Texto original de: Ipitácio de Oliveira
Texto revisado por: Thaís Santana

Recentemente, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro suspendeu o sistema de cotas para as universidades estaduais. Segundo o deputado estadual Flávio Nantes Bolsonaro (PP - RJ), a lei que garante o ingresso de estudantes carentes ao Ensino Superior é discriminatória e não atinge os seus objetivos.

Com o fim desse sistema de cotas, a forma de avaliação do candidato sofrerá alterações, o que irá prejudicar boa parte dos estudantes que o utilizam para ingressar em uma universidade. A aprovação dessa liminar causará transtornos aos estudantes que farão a prova da segunda fase para a UERJ, a ser realizada no fim deste ano.

Em entrevista publicada recentemente, o reitor da UERJ Ricardo Vieiralves explica que as cotas para estudantes carentes nunca chegaram a ser completadas. Em 2009, apenas 28% dos estudantes ingressaram por esse sistema. A prova aplicada é a mesma para os alunos cotistas e não cotistas.

A avaliação para ingressar em uma unidade de Ensino Superior varia de país para país. No Brasil, infelizmente, não há uma quantidade de universidades suficientes para o número de estudantes. O sistema de cotas foi criado visando facilitar a inclusão de estudantes carentes ao Ensino Superior, mas, com todos esses desdobramentos, se mostrou falho e discriminatório.

Comentários:
Foram necessárias algumas correções ortográficas, principalmente no que diz respeito à falta de letras nas palavras e à coerência. Havia muita repetição de termos.

O autor apresenta claramente o tema no 1ª parágrafo. Em seguida, demonstra sua opinião de que as alterações no sistema de cotas prejudicará os estudantes que participarão da segunda fase do vestibular da UERJ, no final deste ano. Entretanto, ao concluir o texto, cria uma contradição, concordando com o fato de que o sistema de cotas teria se tornado “falho e discriminatório”.

O texto não está formatado conforme as solicitações: não está justificado, e também não existem links direcionando o leitor aos desdobramentos do assunto. Outro exemplo: ao citar o cargo e o nome do deputado estadual, não colocou entre parênteses o estado ao qual o político está vinculado (apesar de estar subentendido).

Foi encontrada uma informação equivocada: a suspensão do sistema de cotas não atinge as universidades FEDERAIS, mas sim as estaduais, como a UERJ.

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