Por: Joyce Felipe (Opinião)
Certa vez, uma personalidade dona de uma casa de espetáculos concedeu uma entrevista desabafando sobre a questão da meia-entrada. A reclamação consistia no fato de que a meia-entrada não era subsidiada, fazendo com que os custos das produções, assim como a manutenção do local, fossem maiores em relação ao rendimento obtido com a venda de ingressos.
Esse deves ser um dos principais motivos que levam produtores de grandes espetáculos a cobrarem entradas com preços absurdos – mesmo que se pague a meia-entrada.
A meia-entrada não deve ser uma farsa, propriamente. O que acontece é o que foi citado acima: a falta de ressarcimento casas por parte do governo. O público de teatro, por exemplo, é mais escasso que o de cinema. Dos poucos que vão, a maioria é estudante – mesmo assim, justamente estimulados pela meia-entrada. Logo, por lei, pagariam meia-entrada. Considerando o preço (inteiro) do ingresso e a expectativa de público para o espetáculo, o valor total do que for vendido é o que vai manter o custo da atração – aluguel do espaço, figurino, cenário e salário dos atores. A meia-entrada, é claro, beneficia o estudante que, considera-se, ainda não tem renda. Mas a lei não garante nenhum tipo de reposição desse desconto aos que promovem o espetáculo - donos de teatros, atores, músicos, produtores.
O público pode até ter diminuído, mas não drasticamente. O que acontece muito é que pessoas de classe média e/ou que mora em locais distantes da região onde se concentram a maioria das casas de espetáculos não tem o hábito de frequentar teatros e similares. Além do preço do ingresso, tem ainda a passagem e o lanche – porque para ir a um local longe de casa, é natural que se gaste com alimentação. Isso é dispendioso para a maioria.
Por esses e outros motivos, as carteiras de estudantes são adulteadas a torto e a direita. A lei da meia-entrada estimula a falsidade ideológica, assim como qualquer outro tipo de benefício – Bolsa-Família, por exemplo. Quem não conhece (ou conheceu) alguém com um documento falsificado – carteira de estudante, ou de motorista, ou até mesmo a carteira de identidade adulterada? Mas isso não quer dizer que a pessoa que escreve essas linhas esteja apoiando essa prática.
Esse deves ser um dos principais motivos que levam produtores de grandes espetáculos a cobrarem entradas com preços absurdos – mesmo que se pague a meia-entrada.
A meia-entrada não deve ser uma farsa, propriamente. O que acontece é o que foi citado acima: a falta de ressarcimento casas por parte do governo. O público de teatro, por exemplo, é mais escasso que o de cinema. Dos poucos que vão, a maioria é estudante – mesmo assim, justamente estimulados pela meia-entrada. Logo, por lei, pagariam meia-entrada. Considerando o preço (inteiro) do ingresso e a expectativa de público para o espetáculo, o valor total do que for vendido é o que vai manter o custo da atração – aluguel do espaço, figurino, cenário e salário dos atores. A meia-entrada, é claro, beneficia o estudante que, considera-se, ainda não tem renda. Mas a lei não garante nenhum tipo de reposição desse desconto aos que promovem o espetáculo - donos de teatros, atores, músicos, produtores.
O público pode até ter diminuído, mas não drasticamente. O que acontece muito é que pessoas de classe média e/ou que mora em locais distantes da região onde se concentram a maioria das casas de espetáculos não tem o hábito de frequentar teatros e similares. Além do preço do ingresso, tem ainda a passagem e o lanche – porque para ir a um local longe de casa, é natural que se gaste com alimentação. Isso é dispendioso para a maioria.
Por esses e outros motivos, as carteiras de estudantes são adulteadas a torto e a direita. A lei da meia-entrada estimula a falsidade ideológica, assim como qualquer outro tipo de benefício – Bolsa-Família, por exemplo. Quem não conhece (ou conheceu) alguém com um documento falsificado – carteira de estudante, ou de motorista, ou até mesmo a carteira de identidade adulterada? Mas isso não quer dizer que a pessoa que escreve essas linhas esteja apoiando essa prática.
Os governos que se proponham a dar algum benefício para a população deve olhar isso por todos os lados. Mas isso também não quer dizer que o estudante deve se abster de exercer seus direitos. Se o espectador achar que não está sendo respeitado, o ideal é procurar o responsável pelo local ou evento para esclarecimentos e resolução do problema. Se isso ainda não adiantar, então o melhor é acionar o Procon.
Saiba Mais:
Projeto do Senado proíbe meia-entrada nos finais de semana e feriados
Projeto que limita venda de meia-entrada será analisado na Câmara
Enquete:
A meia-entrada é benefício para quem?
( ) estudantes
( ) donos das casas de espetáculos
( ) artistas
( ) ninguém ganha com isso.
Fórum:
Você já teve algum problema com relação à meia-entrada?
Projeto do Senado proíbe meia-entrada nos finais de semana e feriados
Projeto que limita venda de meia-entrada será analisado na Câmara
Enquete:
A meia-entrada é benefício para quem?
( ) estudantes
( ) donos das casas de espetáculos
( ) artistas
( ) ninguém ganha com isso.
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Você já teve algum problema com relação à meia-entrada?
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